A poesia pousou no papel.
Já basta.
Ainda que a ave esteja cansada,
ainda que esteja ferida
e arraste a asa sangrando na superfície branca,
já basta.
Deixa que a ave descanse
da migração tão longa
ou da ferida na asa.
Deixa,
que em breve alçará vôo do papel branco
e deixará as marcas de suas pegadas
ou filetes de sangue vivo
no desenho das palavras.
1/02/2009
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