Volto, viúva, para a casa de minha irmã.
Volto para o meu lar
de onde nunca deveria ter saído.
Deixo a memória de meu marido
que nunca substituiu a memória
de meu pai.
Deixo os filhos
que estiveram no meu ventre,
mas que nunca foram meus.
Volto para a casa de minha irmã.
Volto para o meu lar,
para a minha gente.
Volto como se nunca tivesse casado,
como se nunca tivesse gerado filhos,
como se a virgindade se restaurasse
em mim.
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