Maurício de Macedo
Seguro-lhe as crinas
com as mãos nuas,
encosto o meu rosto
no seu pescoço,
aperto-lhe as ancas
com meus pés descalços.
Ele corcoveia nervoso
e segue em desabalada carreira
como se os cascos tocassem
as estrelas.
Que seja um cavalo o poema.
Não invejo o jóquei no hipódromo
nem o peão no rodeio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário