12/28/2018

Chuva

Maurício de Macedo

Ficou nu sob o céu,
aguardando que as palavras
chegassem
como se fossem a chuva
- a escorrer pelos cabelos,
pelos olhos,
pelos ouvidos,
pela boca,
por toda a extensão
da pele...

Para que germinasse o grão
da poesia 
- as folhas tenras se abrindo
em busca do sol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário