Maurício de Macedo
Ficou nu sob o céu,
aguardando que as palavras
chegassem
como se fossem a chuva
- a escorrer pelos cabelos,
pelos olhos,
pelos ouvidos,
pela boca,
por toda a extensão
da pele...
Para que germinasse o grão
da poesia
- as folhas tenras se abrindo
em busca do sol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário