Maurício de Macedo
O político faz do morto
seu boneco de ventríloquo
e o conduz ao seu palanque.
O historiador o convida
para atuar numa peça de teatro,
num papel concebido
especialmente para ele.
Interesses mais prosaicos,
a família briga na Justiça
por seus bens materiais.
Os vivos não deixam o morto
descansar em paz.
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