Maurício de Macedo
A única persona
que poderia exibir.
Sorrir para não desagradar,
gracejar para apagar o rastro
e o cheiro.
Espantalho,
mais do que palhaço,
afugentava o medo
das aves de rapina
eletrônicas.
Em sua garganta seca
e em seus olhos injetados,
clandestina,
a poesia.
Na máquina
onde agulhas perfuravam
o corpo da palavra
presa numa esteira rolante
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