Era preciso roubar-lhe todo o tempo.
Não lhe deixar um minuto sequer.
Não lhe deixar nada.
Era preciso dobrar o insolente
que brincava nas fímbrias das horas
alumiando as palavras.
Era preciso roubar-lhe todo o tempo.
Não lhe deixar um minuto sequer.
Era preciso partir o espelho
que aquele homem polia solitário.
Era preciso que não se vissem naquele espelho.
Era preciso roubar-lhe o tempo
como quem rouba do ar o oxigênio.
Era preciso fazer daquele homem um infrator
e obrigá-lo a carregar pedras feito Sísifo.
1/02/2009
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