Veja que há algo feito um arpão
encravado na gente.
E que às vezes dói mais
e que às vezes a gente esquece.
Veja que há pecados
que o cordeiro de Deus não tira,
ainda que sejam do mundo,
ainda que venham antes dos pecados da gente.
Veja essa arqueologia da cumplicidade
e da indiferença,
revelando a história da infâmia
dolorosamente.
E a memória sangra, por vezes, nas feridas
feito os estigmas do cordeiro de Deus
que não tiram os pecados do mundo.
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